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Própolis verde.

Uma riqueza natural do Brasil, pouco estudada, pouca pesquisa, pouco valor agregado com pouca patentes brasileiras sobres os princípios ativos. As uruçus coletam também a resina da própolis verde, fato documentado em Costa de Sauípe em julho de 2015. Fonte: Globo rural.

Criador monta aerador para tanques de peixe que não gasta energia.

Um equipamento simples, barato e eficiente. O criador de peixes Fabiano Giori, de Castelo, no Espírito Santo, é professor do Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Em um dos seus cursos, ele ficou surpreso com a invenção de um aluno, o Samuel Gomes, que montou um aerador para tanques de peixe que não gasta energia. “Um aluno teve a ideia de construir um aerador artesanal. Acabou funcionando a ideia. Existem aeradores que estão disponíveis no mercado, que consomem energia elétrica. Esse funciona pela força gravitacional da água”, explica o professor. O aerador precisa ter um desnível minimo de cinco metros em relação a fonte de água para funcionar. Veja o vídeo e de como montar o AERADOR ``SAMUCA``.  Vídeo:      Fonte : Globo Rural. https://www.facebook.com/globoruraltv

Abelhas - a dança em busca de alimento.

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A  dança das abelhas  é um importante  meio de comunicação . Por meio dela, as operárias podem  informar a distância e a localização exata de uma fonte de alimento , um novo local para instalação do enxame, a necessidade de ajuda em sua higiene, além de  impedir que a rainha destrua as novas realeiras  e se estimule a enxameação. Foi Karl Von Frisch, um cientista alemão, quem descobriu e definiu o sistema de comunicação das abelhas utilizado para informar sobre a localização da fonte de alimento. Foram observados três tipos de dança:  dança em círculo, dança do requebrado, ou em forma de oito, e dança da foice . Dança em círculo    Informa sobre fontes de alimento que estão a  menos de cem metros de distância da colmeia . Dança do requebrado    Usada para fontes de alimento, que estão a  mais de cem metros de distância . Nessa dança, a abelha descreve a  direção e a distância da fonte . Dança da foice    Considerada uma dança de transição entre a dança em círculo e a do requebra

Abelhas sem ferrão - Tataíra (Oxytrigona tataira tataira).

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A  abelha Tataíra (Oxytrigona tataira tataira)  é uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos, pertencente ao grupo das espécies sem ferrão ( Meliponinae ). É uma  espécie agressiva  que, ao se sentir ameaçada,  segrega um líquido cáustico  na vítima. Por isso, é conhecida pelos nomes de  Abelha-Caga-fogo, Abelha-de-Fogo, Barra-Fogo, Bota-Fogo, Caga-Fogo e Mija-Fogo . Também é bastante conhecida como |Tataíra. Por ser uma espécie altamente defensiva,  sua inclusão em projetos de meliponicultura é inviável. Alguns apicultores consideram a abelha Tataíra uma  espécie nociva para a abelha Apis mellifera , principalmente no período de escassez de alimento, pois a Tataíra tem o  hábito de saquear colônias enfraquecidas do gênero Apis . Ocorrência A Tataíra pode ser encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo. Morfologia A abelha Tataíra é  pequena, altamente defensiva e pouco produtiva . Possui cerca de 5,5 mm de comprime

Abelhas sem ferrão - Guira (Geotrigona mombuca).

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A  Geotrigona mombuca  é uma abelha social, mansa, popularmente conhecida como  Guira . É uma espécie que nidifica abaixo do solo (constrói ninhos subterrâneos), provavelmente ocupando panelas de antigos sauveiros. De modo geral, o  ninho da abelha Guira  apresenta estrutura similar à  apresentada por outras espécies do mesmo gênero. As colônias da Geotrigona mombuca  podem apresentar de 2.000 a 3.000 abelhas. Ocorrência A  abelha Guira  é encontrada em áreas de transição entre o Cerrado e a Caatinga. É bastante comum na Bahia, no Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no Pará, no Piauí, em São Paulo e no Tocantins. Morfologia A  Guira  possui coloração negra e pilosidade clara, com as asas maiores que a extensão do corpo. Ninho A  entrada do ninho da abelha Guira  é geralmente encontrada em chão batido. Geralmente, há entre três e quatro guardas, na entrada da colmeia, protegendo-a durante o dia. Em torno dela ocorre deposição de torrões de

Abelhas sem ferrão - Guarupu (Melipona bicolor).

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A  Guarupu (Melipona bicolor)  é uma abelha social da subfamília dos meliponíneos, de ampla distribuição brasileira. Também é conhecida pelos nomes de  Fura-Terra, Garapu, Graipu, Guaraipo, Guarapu e Pé-de-Pau . Essa espécie é  muito mansa , proporcionando um fácil manejo. A Guarupu apresenta poliginia, isto é,  mais de uma rainha no mesmo ninho, o que é raro entre as  abelhas sem ferrão . Essa  espécie é muito rústica , mas com o fator feromonal em destaque. Necessita de lugares sombreados e alimentação, em igual proporção de água e açúcar. Desta forma, ao desidratare o xarope, as Guarupus são beneficiadas com a umidade interna da  colmeia . Morfologia A  Melipona bicolor  atinge até 9 mm de comprimento e possui coloração preta com a cabeça manchada de amarelo, construindo  ninhos em árvores ocas , especialmente na base, e produz  mel apreciado . Ocorrência A abelha Guarupu é encontrada no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em São Paulo, no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Gran

Abelhas sem ferrão - Borá (Tetragona clavipes).

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Abelha da família dos  Meliponídeos , seu nome original vem do Tupi Heborá, que significa: o que há de ter mel. Já popularmente, a  Tetragona clavipes  é conhecida como  Jataizão, Vorá e Cola-Cola . Também é conhecida pelos índios da Reserva do Xingu, onde é encontrada em abundância. Os índios Yudja a conhecem como Watawila; os Ikipeng ( Kticao), como Amputxigagem; os Suiá, como Simbretx; e os Kaibi, como Tapemon. Diz a lenda que Borá  é uma substância amarela e amarga encontrada nos ninhos dessa abelha, possivelmente por se notar grande quantidade de samora, saburá (pólen), armazenada por esta  abelha . A  Borá  é uma  abelha sem ferrão  bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem se atreve a chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Na região do Rio Xingu e Suiá missu, há gr

Abelhas sem ferrão - Tubuna (Scaptotrigona bipunctata).

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A  abelha Tubuna , também conhecida como  Mandaguari Tubuna , pertence ao grupo das  Trigonas (sem ferrão) . É uma abelha  bastante agressiva  que, ao ser ameaçada, solta um grude, principalmente nos cabelos, além de  mordiscar a vítima com suas mandíbulas . Pode viajar mais de 1 km à procura de uma nova morada: caixas de madeira velha, ocos em arvore e muros. Essa espécie concentra  suas atividades pela manhã, evitando forragear nas horas mais quentes do dia. Seu  ninho  tem o  formato da entrada como um tubo, um funil ou uma trombeta . Ocorrência A abelha Tubuna é encontrada em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina. Morfologia Essa espécie possui coloração negra e brilhante, com as asas bem negras, ou fumadas, e o abdômen negro, com 2 pontos na cor prata (ou 1 listra prata). Ninho A entrada do ninho da abelha Tubuna possui forma de funil e é construída com cerume escuro. Essa espécie não fecha a entrada à noite, como algumas meliponas

Abelhas sem ferrão - Mombucão (Cephalotrigona capitata).

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A abelha  Mombucão  é  muito mansa , vivendo em  colônias grandes , localizadas em ocos de árvores. A entrada dos ninhos é pouco visível e de tamanho reduzido, não havendo tubo de entrada. Os  favos de cria  são geralmente  helicoidais , mas também podem ser horizontais, ocorrendo células reais. Nesta espécie, ocorrem também  rainhas miniaturas , provenientes de células de tamanho normal, como as usadas para a criação de operárias e machos. Há um invólucro em torno das células de cria. Os  potes de alimento  são grandes, podendo ter cerca de 4 cm de altura. A população dos ninhos é de 1.000 a 2000 abelhas. Uma característica muito importante da Mombucão é que ela  necessita de muita umidade interna na colônia . Quanto mais umidade, melhor para a colônia. Ocorrência A Mombucão é encontrada no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, em Santa Catarina e em São Paulo. Morfologia A  Cephalotrigona capitata   apresenta comprimento total de 7,5 a 10 mm, com corpo em sua maior parte

Abelhas sem ferrão - Mirim-Preguiça (Friesella Schrottkyi).

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A  abelha Mirim-Preguiça  é uma espécie social,  muito mansa e frágil . Recebe esse nome, porque inicia seu trabalho somente quando a  temperatura se aproxima de 20ºC . Por isso, começa a trabalhar por volta das 10 da manhã e para por volta das 15-16h. É uma  abelha bem pequena , um pouco maior que a Drosófila (uma espécie de mosca das frutas). Cada colônia  apresenta cerca de 300 abelhas. É uma abelha muito importante na  polinização de árvores . Seu voo é bastante diferenciado, pois, antes de pousar na flor, faz uma espécie de  dança em zigue-zague . Ocorrência A Mirim-Preguiça é encontrada na Região Sudeste do Brasil (Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo) e no Paraná. Morfologia É uma espécie facilmente reconhecida pela cor cinza-opaca devido à pilosidade do corpo.  Mede aproximadamente 3mm , sendo uma abelha bem pequena. Ninho Bem adaptada à vida urbana, os locais de nidificação da Mirim-Preguiça são ocos variados em muros de pedra, tijolos vazados, cabaças e ocos de á

Abelhas sem ferrão - Mirim-Guaçu (Plebeia remota).

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A  Plebeia remota  é conhecida popularmente como  Mirim-Guaçu , pertencente à grande tribo das Trigonines. É uma abelha pequena, tímida e não agressiva. Evolutivamente, localiza-se em um ramo filogeneticamente mais primitivo, em relação às outras abelhas sociais, e, por isso mesmo, tem algumas características muito peculiares. Produz  própolis  de consistência muito gosmenta, acumulada em montículos, e usada emergencialmente, quando ameaçada, para imobilizar e empastelar os invasores. Ocorrência A  abelha Mirim-Guaçu  é encontrada em Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo. Morfologia Essa espécie possui a coloração do corpo escura, com pilosidade clara. Mede aproximadamente 6 a 7 mm de tamanho. Ninho A Mirim-Guaçu  nidifica em ocos de árvores  e em barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita com própolis e é geralmente curta no exterior do ninho, não sendo fechada à noite. Por ela passa apenas uma abelh

Abelhas sem ferrão - Mirim Droryana (Plebeia droryana).

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Abelha rústica e resistente, a  Plebeia droryana  é uma  abelha social , pertencente à subfamília dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Mirim Droryana, Abelha-Mosquito, Jataí-Mosquito, Jataí-Preta, Jati e Jati-preta. É pequena e mansa. Possui uma mancha amarela em forma de gota, na frente da cabeça, já o seu corpo é escuro. Nidifica em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas ou muros, desde que os ocos ou fendas sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. Ocorrência A  abelha Mirim Droryana  é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Morfologia A espécie possui coloração escura, com desenhos amarelos na cabeça, e cerca de 3 mm de comprimento. Ninho A entrada do  ninho da abelha Mirim Droryana  é feita com própolis e cerume de coloração branco-amarelada, quase transparente. A entrada possui menos de 1 cm e não é fechada à noite, porém, como também ocorre em outras espécies, se o nin

Abelhas sem ferrão - Marmelada Amarela (Frieseomelitta varia).

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A  abelha Marmelada Amarela  é bastante  agressiva , quando ameaçada, mas, após algum tempo, geralmente se acalma. Ela se  defende depositando pelotas de própolis pegajoso  sobre quem a importuna. É uma abelha que  pode roubar o pólen de outras espécies . Sua  colmeia  é coberta com própolis depositado pela própria abelha.  A cria é produzida em células que encostam levemente umas nas outras ou são ligadas por um cabo pequeno de cerume, formando grupos parecidos com cachos. Há células reais, inclusive formadas a partir de células comuns, na ausência da rainha. Nesta espécie, as operárias nunca desenvolvem ovários. Morfologia Como o próprio nome diz, a abelha Marmelada Amarela possui coloração amarelada, com o corpo fino e asas maiores que a longitude do corpo. Como todas as abelhas da tribo  Trigonini , essa espécie possui o  ferrão atrofiado . Ocorrência A Marmelada Amarela é uma abelha encontrada do sudoeste Mexicano ao sudeste Brasileiro, sendo  encontrada em florestas da Ama

Abelhas sem ferrão - Irapuã (Trigona spinipes).

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A  Trigona spinipes  é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos. Também é conhecida pelos nomes de  Abelha-Cachorro, Abelha-Irapuá, Abelha-Irapuã, Arapica, Arapu, Arapuá, Arapuã, Aripuá, Axupé, Caapuã, Cabapuã, Enrola-Cabelo, Guaxupé, Irapuá, Mel-de-Cachorro, Torce-Cabelo, Cupira, e Urapuca . Esta abelha é um inseto que vive em colônias,  compostas por  operárias, zangões e diversas rainhas , embora apenas uma seja responsável pelas posturas. É uma  espécie agressiva  podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta  invadir a colmeia , em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca. Além dos ataques a outras abelhas, a  Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas . Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão

Abelhas sem ferrão - Guiruçu (Schwarziana quadripunctata).

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A  Guiruçu  é popularmente conhecida como  Abelha-Mulata, Mulatinha, Abelha-do-Chão, Papa-Terra e Iruçu-do-Chão . É uma abelha social, da  subfamília dos meliponíneos . É uma espécie  muito mansa, visitante da copa das árvores . A  Schwarziana quadripunctata  nidifica no solo, em  buracos no chão , ou em  ninhos de formigueiros abandonados . Os ninhos da Guiruçu tanto podem ser encontrados a 30 cm do solo, como a 1,5m deste. Por isso, essa abelha precisa de uma melhor termorregulação de seu ninho para controlar a sua temperatura interna. Ocorrência Esta espécie de abelha pode ser encontrada no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Goiás, no Espírito Santo e na Bahia. Morfologia A abelha Guiruçu mede cerca de  17 mm de comprimento  e possui coloração negra, com abdome frequentemente avermelhado. Ninho Com já mencionado,  a abelha Guiruçu nidifica no solo. A entrada do ninho é um pequeno buraco no solo, podendo ter um

Abelhas sem ferrão - Boca-de-Sapo (Partamona helleri).

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A  Partamona helleri  é uma abelha bastante agressiva. Ao se sentir ameaçada,  enrosca nos cabelos e pêlos da vítima , além de mordiscar a pele com suas mandíbulas. É conhecida popularmente como  Boca-de-Sapo , por construir a  entrada do seu ninho em forma de uma boca grande de sapo , feita de  barro com própolis . A abelha Boca-de-Sapo não gosta dos ventos gelados e úmidos da região serrana, preferindo sempre lugar mais seco e quente. É uma espécie grande  coletadora de pólen , visitando muitas espécies de plantas. Por isso, é um inseto muito importante para a polinização das árvores. Ocorrência A abelha Boca-de-Sapo é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo. Morfologia A  Partamona helleri  possui a coloração do corpo negra e brilhante, com as asas maiores que a sua extensão corporal. Ninho A  Boca-de-Sapo  costuma construir o seu ninho, no alto (aéreo), apoiado em superfícies como oco de arvores,

Abelhas sem ferrão - Jataí (Tetragonisca angustula).

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A criação de  abelhas Jataí  ( Tetragonisca angustula ) tem se firmado como uma boa opção aos  meliponicultores . A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma  abelha bastante rústica , que tem grande  capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes , inclusive em zonas urbanas. A Jataí utiliza os mais variados locais para  nidificação . Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores. Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados. A facilidade que a Tetragonisca tem para ocupar lugares variados para nidificação, adaptando-se às grandes cidades, influencia positivamente o sucesso evolutivo da espécie, mesmo co

Jataí-da-Terra (Paratrigona subnuda).

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A  Paratrigona subnuda  é popularmente conhecida como  Jataí-da-Terra ou Mirim-sem-Brilho . É uma espécie  muito mansa , de fácil manejo, frequentemente encontrada nas flores. Constrói seu  ninho subterrâneo , ocupando  panelas abandonadas de saúvas , cujos ninhos foram destruídos. Para localizar o ninho no solo, é preciso cavar cuidadosamente seguindo o tubo de entrada. As rainhas virgens andam livremente pela colmeia, sendo encontradas ocasionalmente em repouso nos potes de alimento vazios. Já os machos formam grupos dentro da colmeia, muitas vezes, junto ao depósito de detritos da colônia. Ocorrência A abelha Jataí-da-Terra é encontrada em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em São Paulo. Morfologia Esta espécie possui a  cabeça negra e o corpo alaranjado , com asas maiores que a extensão corporal, o que é comum nas meliponas. Ninho  Conforme já dito, o ninho da  Paratrigona subnuda  é subterrâneo e pode estar desde 40cm da

Abelhas sem ferrão - Uruçu (Melipona scutellaris).

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Uruçu  é uma palavra que vem do tupi “eiru su”, que nessa língua indígena significa “ abelha grande ”. Essa nomenclatura está relacionada com diversas abelhas do mesmo gênero, encontradas não só no Nordeste, mas também na região Norte. No Brasil, existe a  Uruçu amarela  ( Melipona rufiventris ), bem como a  Uruçu Verdadeira ou Uruçu do Nordeste (Melipona scutellaris) . A tendência, porém, é a de reservar o termo “Uruçu” para destacar o seu tamanho avantajado (semelhante à Apis), pela  produção de mel  expressiva entre os meliponídeos e pela facilidade do manejo, pois são  abelhas mansas . Estudos já realizados mostraram o relacionamento da Uruçu com a mata úmida, que apresenta as condições ideais para as abelhas construírem seus  ninhos , além de encontrarem, em  árvores de grande porte, espécies com floradas muito abundantes , que são seus principais recursos alimentares, bem como locais de morada e reprodução. A Uruçu ( Melipona scutellaris ) possui uma  preferência floral ma

Abelhas sem ferrão - Manduri (Melipona marginata).

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A  Melipona marginata  é uma  abelha social indígena  do gênero Melipona, da subfamília dos meliponíneos. Essa espécie também é conhecida pelos nomes de  Guarapu-Miúdo, Taipeira, Tiúba-Preta e Uruçu-Mirim . Nidifica em ocos de árvore, ou em paredões de taipa. No entanto, adapta-se bem em  caixas racionais . A Manduri é  bastante agressiva e tem mandíbulas bem fortes . Seu ataque é intenso, mordiscando a vítima incansavelmente. Mas o ataque só ocorre se a abelha se sentir ameaçada. Ocorrência A abelha Manduri é encontrada desde a América Central até a Argentina. No Brasil, é encontrada em Santa Catarina e em São Paulo. Morfologia A Manduri é uma abelha social indígena, de 6 a 7 mm de comprimento, com a  coloração negra , provida de pelos grisalhos, com faixas amarelas onduladas no abdome. Ninho As colônias da Manduri são pouco populosas, por volta de 300 indivíduos. Conforme já dito, os locais de nidificação são principalmente ocos de árvore, podendo ocorrer também em paredões de

Abelhas sem ferrão - Mandaçaia (Melipona mandacaia).

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Mandaçaia  é uma palavra indígena que significa “vigia bonito” (mandá:vigia/çai:bonito), fato este por se observar no orifício de entrada da  colmeia  uma abelha sempre presente, ou seja, a  vigi a. A  Melipona mandacaia  é uma abelha social brasileira, de cabeça e tórax pretos, abdome (com faixas amarelas interrompidas no meio de cada segmento) e asas ferrugíneas. Também é conhecida pelos nomes de  Amanaçaí, Amanaçaia, Manaçaia e Mandaçaia-Grande . Medindo entre 10 e 11 mm de comprimento, estas abelhas nidificam em árvores ocas. Seus ninhos, com boca de barro, são grandes e, em geral, contêm muitos  litros de mel . Na  colônia de Mandaçaia , as operárias têm seus ovários desenvolvidos e, muitas vezes, podem fazer postura. Estas posturas podem ser efetuadas antes ou após a postura da rainha. Geralmente, os ovos de operárias, postos antes da postura da rainha, são ingeridos por ela, e os ovos postos após a postura da rainha darão origem a zangões (machos), isto porque a larva do

Abelhas sem ferrão - Lambe-Olhos (Leurotrigona muelleri).

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A  abelha Lambe-Olhos  é uma  espécie nativa e corre risco de extinção . É  uma  abelha resistente às  intempéries, como calor,  sol  e  chuva. Possui o ferrão atrófico, que não se desenvolveu, portanto é  incapaz de picar . A forma de se  defender  é bastante conhecida: procura os olhos das pessoas a fim de  lamber a secreção que umedece o globo ocular . Em vários estados  brasileiros, essa abelha é  encontrada  nas  cidades,  em  tubulações elétricas, ou em muros de tijolo baiano . Seu enxame é, na maioria das vezes, mediano e pequeno. Da mesma forma, a produção de mel e o estoque de pólen são processos muito lentos, já  que é uma abelha Lambe-Olhos é bem pequenina. Apesar do seu tamanho, a defesa é realizada por 3 a 4 operárias-guardas na abertura do tubo de entrada da colônia, que mede cerca de 0,5 cm de diâmetro. Quando acontece a invasão de intrusos, como abelhas de outras colônias ou formigas, as operárias imediatamente retiram resina do depósito com as mandíbulas e a gru

Abelhas sem ferrão - Iraí (Nannotrigona testaceicornes).

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A origem do seu nome Iraí, como não poderia deixar de ser, vem do Tupi e significa (Ira: abelha, mel/ Y: rio). O “ Rio do Mel ”, o “ Rio Doce ”. Abelha indígena, pertencente a tribo dos Trigonini,  constroem um berço real , ou seja, uma realeira, na  periferia dos favos  de cria, para que venha nascer uma nova rainha. Constrói seus ninhos nos locais mais variados, tal como muros de pedras, blocos de cimento, tijolos vazados e, com preferência, em ocos de árvores, por isso, é muito comum encontrá-las em regiões urbanas. É uma espécie tímida, de  fácil manejo , pois é muito mansa. Abelha de comportamento interessante, a Iraí tem o trabalho de  fechar a entrada da sua colônia , ao cair da noite, e abri-lo ao amanhecer. Esta entrada é construída com cerume e consiste em um tubo curto de cor parda e, às vezes, escuro, no qual encontramos sempre várias abelhas guardiãs ao redor do tubo. Ocorrência Esta abelha é encontrada, principalmente, em zonas tropicais, mais especialmente, do nor

Abelhas sem ferrão - Abelha-Limão (Lestrimelitta limao)

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A  Lestrimelitta limao  é popularmente conhecida como Iraxim, Iratim, Arancim, Aratim, Canudo, Sete-Portas, Limão, Limão-Canudo e Abelha-Limão (por exalar um notável cheiro de limão). É uma abelha social da subfamília dos meliponíneos. Constrói um grande ninho de barro, preso entre os galhos, com entrada tubiforme. É uma  espécie pilhadora , vivendo exclusivamente do saque a outros ninhos. A Abelha-Limão só sobrevive em áreas onde haja grande densidade de ninhos de outras espécies. O sucesso no ataque a outras  colônias  dá-se por liberação de terpenoides voláteis, das secreções cefálicas (das glândulas mandibulares), que provocam a dispersão dos indivíduos da colônia hospedeira e a consequente pilhagem. Por isso, o cheiro semelhante a limão que estas abelhas exalam, que a faz receber o nome popular de Abelha-Limão. Ocorrência A  Abelha-Limão  é encontrada na Bahia, em Minas Gerais e em São Paulo. Morfologia A espécie mede cerca de 7 mm de comprimento, tem o corpo ligeiramente a